Explicado pelo médico gaúcho Victor Sorrentino. Autor do livro SEGREDOS PARA UMA VIDA LONGA, palestrante internacional e ativista da ciência dos alimentos, que conscientiza sobre o cartel das industrias farmacêuticas e alimentícias que lucram às custas da saúde das populações.
Não tem como assistir agora? Leia a descrição do audio:
É uma prazer estar aqui com todos vocês! Espero trazer para vocês aqui… Essa foi a minha proposta. Me deixaram muito livre a respeito do que eu iria falar com vocês aqui.
E minha proposta, pensando aqui… O que eu posso trazer para vocês?
Eu posso trazer para vocês o que um médico atual e atualizado pensa a respeito daquilo que vocês fazem. E daquilo que talvez esse médico faça. Eu vou mostrar aqui para vocês, então,
o que existe de científico naquilo que vocês vivem e fazem.
Eu chamo de Paradoxo da Medicina Moderna porque nossa medicina moderna vive um grande paradoxo: Viver aquilo que a manada faz, pensamento de manada, ou fazer algo diferente. E eu só estou aqui hoje e eu só… Muitos de vocês aqui me conhecem, porque eu não sou da manada. Eu me propus a não estar na manada faz um tempo. E eu vou mostrar para vocês porque isso aconteceu comigo. A gente sabe que nós vamos viver muito tempo, né? Talvez… O Felipe nasceu e com 3 meses ele já tem a possibilidade de viver 100 anos.
E no Brasil isso está acontecendo. Só que, com que qualidade o brasileiro vive?
Querem viver 100 anos sendo que 20 anos da vida de vocês, incapacitados? Não, ninguém quer viver assim. Mas por que que nós estamos vivendo assim?
Eu tenho uma resposta. Porque nós estamos vivendo no paradoxo errado. Qual paradoxo?
Eu só estou assim porque minha genética me faz ser assim. Eu só não tenho sucesso na vida porque eu não tive sorte com pai e com mãe. Eu só não consigo ser amoroso porque eu não tive amor em casa. Eu só não consigo ter saúde porque minha genética…
Aí quando a gente traz estudos a gente vê que a genética não acrescenta em quase nada.
Está aqui. 15% daquilo que você é, daquilo que você vai ver, de como você vai viver,
vai depender da genética. O resto? Estilo de vida, meio ambiente e assistência médica…
Isso é o paradoxo. A medicina moderna acredita que só existe a ponta do iceberg.
Embaixo não serve de nada.
E quando que eu me dei conta disso? No dia que eu precisei ser paciente e não médico.
Eu estava me sentindo muito mal, cansado. Procurei vários especialistas. Daqueles
que são os professores reconhecidos. O que eu tive como resposta?
Você não está doente.
Você não está doente.
E o que acontece com alguém que está se sentindo depredado, fadigado, e que não está nem conseguindo ficar em uma cirurgia tranquilo sem sentir sono e que não tem nenhuma doença? Em que especialidade esse paciente se encaixa?
Psiquiatria. Quando ninguém sabe o que fazer com você ele te manda para o psiquiatra.
Por quê? Porque é coisa da sua cabeça.
E foi aí que eu parei no psiquiatra e tive 3 dos maiores psiquiatras do Brasil me diagnosticando com déficit de atenção. Eu comecei então… Não sabia de nada disso. Eu trabalhava como cirurgião. Queda de hormônios, inflamação… Para mim não existia isso.
As doenças eram envelhecimento. Eu estava envelhecendo e eu tinha que aceitar isso.
Os três diagnóticos foram déficit de atenção. Medicação: Ritalina.
Eu passei a utilizar durante um tempo e essa ritalina me deu um efeito colateral, que era me sentir mais deprimido, mais cansado. Eu ficava focado mas eu me sentia deprimido.
Voltei ao médico e ainda relatei que meu sono havia piorado. Depois de muito tempo usando
eu recebi mais duas receitas: um remédio para dormir e outro para ficar feliz. Então eram para foco, felicidade e sono. Parece engraçado e é.
Mas eu posso dizer para vocês que a maioria das pessoas e, às vezes, muitos de vocês
vivem nesse paradoxo. Não procuram as causas. É só consequências.
E eu tive que começar uma busca solo. Eu falei: “Não. Ao invés de tomar três remédios para ficar focado, feliz e tal, eu paro com tudo e vou fazer uma busca. “
Quando eu fiz essa busca aqui eu percebi que existia um mundo embaixo dessa medicina
que me propuseram. E esse mundo deveria ser explorado por mim. Eu comecei onde?
“Vou mudar meu estilo de alimentação. “
Porque apesar de todos esses médicos ninguém me perguntou nada sobre meu estilo de vida. “Eu vou mudar minha alimentação. ” Aí eu tive um monte de problema.
Como conseguir alimentação de qualidade sabendo que hoje nós temos pouca densidade
nutricional nos alimentos. Quem garante que esse óleo de limão plantado na esquina do Seu Zé vai ter a mesma densidade nutricional que o óleo de limão lá da Sicília. Nós estamos perdendo a concentração de nutrientes no alimento.
O que eu poderia fazer aqui?
Eu vou dobrar a quantidade de tomate. Eu dobro a quantidade de tomate. Eu tenho as coisas boas e as coisas ruins. E se eu dobrar a quantidade da banana? Eu tenho hipercaloria. Se você se exercita menos do que deveria é um problema. Mas e se eu dobrar o tomate?
Qual é o grande problema do tomate? A quantidade de pesticidas utilizados nesses alimentos.
Então nós temos um grande problema: Como aumentar a quantidade de nutrientes
sem aumentar a quantidade de calorias e aumentando a quantidade de nutrientes sem antinutrientes e sem algo que possa ser provocador de um câncer. Isso é tão preocupante que nós temos estudos mostrando que esses agrotóxicos chegaram
ao cordão umbilical das mães. Temos estudos mostrando que esses contaminantes
chegaram ao leite materno e isso não é novidade.
O que fazer então?
“Ah, Victor, mas eu acho que isso não é um grande problema. “Tomar… Usar um óleo ali que talvez esteja um pouco contaminado. Pra quê serve isso?” Temos aqui alguns problemas relacionados aos contaminantes, metais tóxicos. Metais tóxicos são atrelados e toda vez que eu colocar um nomezinho aqui embaixo, aqui… É um um artigo cientifico
porque eu trabalho com ciência. Minha ciência não é abstrata. Eu preciso de estudos.
E é isso que eu trouxe pra vocês, uma gama de estudos pra mostrar:
Será que funciona?
Será que não funciona?
Quais são os questionamentos maiores que as pessoas tem?
Pra conseguir melhorar tudo isso,
O que eu poderia fazer?
Diminuir a toxicidade, por exemplo, porque não tem como evitar toda a toxicidade.
O que que eu posso fazer? Eu tenho a ciência me dando condições de entender que com óleo de coentro, por exemplo… Eu colocando nas alimentações uma gotinha
junto com os alimentos que possam estar contaminados, eu posso diminui a a contaminação.
E isso é científico. Toda vez que tiver uma foto aqui tem a origem do estudo.
Toda vez que alguém falar com vocês: “Não… Não, faltam estudos.” (Algum médico geralmente). Vocês pensem assim: “Falta você estudar. Eu estudei. ” É importante isso.
Outra coisa que eu posso fazer? Aumentar o consumo de ômega 3. E aí tem muita gente que vai falar o seguinte: “Victor, então eu vou consumir um monte de peixe. ” Mas de onde vem o seu peixe? Dá para consumir peixe. Se for um peixe de rio, grandes chances de estar contaminado com mercúrio, chumbo. De mar? Beleza, pescado no mar. Mas quanto de ômega 3 tem nesse peixe? Não sei. E se eu usar a suplementação de ômega 3, eu tenho chance – dois artigos aqui – de diminuir a toxicidade. E se eu tenho chance de diminuir a toxicidade, eu posso usá-lo como suplemento, complemento. Agora esse óleo
não pode estar contaminado. Eu preciso saber a origem do óleo, do ômega 3, que é o oleo do peixe.
Outra coisa que surge. “Ah, Victor, mas espera aí. Você já falou de dois complementos/suplementos: o óleo e outro óleo. Será que isso
é perigoso para o fígado?” É a primeira coisa que surge. Vamos ver o quanto é perigoso
usar suplementos. Ciência. Não vale médico falar informação vista no programa “mal” estar da vida. Não vale.
Vamos ver aqui. Intoxicação alimentar: 900 vezes mais chence de morte comparado com suplementos. Vamos para dados. Hospitalização: 300.000 vezes mais chance de morte comparado a suplementos. E drogas? 62.000 vezes mais chance de reações adversas.
Segundo mito quebrado. Primeiro, não é genética que determina a nossa vida.
Segundo, suplementos são importantes. Alias, Terceiro, não é perigoso como falam.
Alias, a medicina que eu pratico parece ser muito mais perigosa.
Mas o que é que a medicina tenta falar pra vocês? Isso aqui foi publicado num site oficial de uma instituição médica já com respeitabilidade no Brasil. A Associação da Obesidade,
dos endocrinologistas. O que é que eles lançam no dia da obesidade? “Cuidado com as terapias alternativas. ” Eu também, falando como médico. Porque eu me tratei de déficit
de atenção com alimentação. “É alternativo! Cuidado com a alimentação! Tome meu remédio”
Eu sei que é assim. Vamos combater isso com ciência. Um por um.
Primeiro: não emagrecem. Isso é do site deles. E aqui vocês vão ter argumento suficiente para combater cada uma das principais mentiras que impuserem a vocês.
Não emagrecem. Apicultura, hipnose e fitoterápicos não emagrecem.
Mas é claro que não emagrecem. O que emagrece é você fechar a boca.
Mas ajuda a emagrecer? Vamos ver se ajuda. Vamos ver.
Primeiro. O que a medicina está fazendo para emagrecer as pessoas. Tá funcionando? Não.
Se estivesse funcionando não iamos estar com essa alta taxa de sobrepeso e obesidade.
Não esta funcionando. Porque não esta funcionando? Se hoje a gente aumenta a quantidade
de remédios ingeridos. Olha lá em cima. O remedio para convulção é tão forte que a pessoa fica sem fome. Ai dá um para depressão, sem a pessoa ser depressiva, e para tabagismo.
E com isso, acha que ao acaso a pessoa vai comer menos e emagrecer. Não está funcionando. Um remédio para diabetes? Não está funcionando.
O que é que a gente vê que acontece aqui? É isso. Estou com sobrepeso, falsa magra, não deixei de comer, sem saber o que eu como, depois dobro do peso.
Então a medicina que fala pra vocês não consumirem fitoterápicos, prescrevem remédios que provocam isso. Outra coisa que prescrevem… Então, assim, cuidado com fitoterápicos.
Vamos ver. Eu trago aqui a última grande meta-análise. Para quem não é da área de saúde,
meta-análise é quando eu reuno grandes estudos, faço uma revisão desses grandes estudos… Ai eu perco a chance de ter viés, de ter confusão.
É quase certeza que o resultado de muitos grandes estudos é um resultado positivo.
Eu posso confiar nisso. Isso é chamado metanálise. Vamos ver o que a última metanálise…
Por exemplo, com antidepressivos, que são muito utilizados no Brasil. O Brasil é o segundo país que mais utiliza, o primeiro é os Estados Unidos. Todos os antidepressivos
são melhores do que os placebos. Sabe o que são placebos? Pílula de farinha ou pílula de açúcar. Esse é o mínimo né? Um remédio tem que ser melhor que pílula de farinha.
Mas esse é o resumo do artigo. Só que tem gente que não aceita o resumo que alguem apresenta no congresso, que lê de cabo a rabo os artigos. Só para vocês terem uma ideia,
porque isso é muito importante.
Toda vez que falarem para vocês que não funciona o óleo ou algo que vocês fizerem,
qualquer coisa assim, vamos comparar o maior dos estudos.
A Psiquiatria.
Eu tenho uma tabela, que são questionários que a gente faz com as pessoas. E dentro do questionário tem que aferir. Se a pessoa tiver uma pontuação de 0 a 0,25 depois de tomar o remédio é porque o remédio não funcionou. Se for de 0,25 a 0,50 o benefício foi muito pequeno. Moderado. Isso é o mínimo para conseguir comprovar um remédio.
E o resto é o resto.
As meta-análises, esses grandes estudos feitos na última década tiveram efeito global de 0,31 a 0,32. Ou seja, benefício mínimo. Todos os grandes artigos científicos publicados sobre anti-depressivos tiveram efeitos mínimos. E mesmo assim ninguém fala mal desses medicamentos, né? É científico. Vamos continuar aqui. Lá na página 142 do anexo
que ninguém abre mas que eu abri…
Conclusão: A média e tudo mais… Só teve um remédio que atingiu o efeito terapeutico: Amitriptilina. De todos os testados. Vamos lembrar aqui. Quantos foram testados? 21 antidepressivos. 21 remédios. Só 1 atingiu o efeito terapeutico. Só 1. Vamos ver aqui o 2º lugar. 0,44. Mais ou menos. Já fica alí no mínimo. Do resto, ninguém.
Ou seja, 74% dos medicamentos têm pouco ou quase nenhum resultado. E ninguém fala nada. Continuam os prescrevendo. E somos científicos. Estamos embasados na ciência.
Qual ciência? Será que alguém leu esse artigo? Vamos continuar? Resultado: Quase todos
os antidepressivos são ineficazes. Não é o Victor que está falando.
É artigo científico.
E vamos continuar aqui. A única coisa que este último artigo confirmou… Sabe por quê?
Porque esses artigos são uma mídia, comprada. “Grande estudo comprova que antidepressivos funcionam.” Fui ler porque eu nunca vi funcionar assim. Deixa eu ler. Que artigo é esse? Tá aqui. Esse artigo só comprova que o que os outros falaram não funciona. E continua não funcionando.
Vamos ver também se o suplemento não funciona para esse? Meta-análise se combate
com meta-análise. Grande estudo científico. Esse artigo: “A suplementação com ômega 3 se mostra eficaz em diminuir Desordem Depressiva Maior. ” Aqui tem ciência. Mas por que se eu prescrevo ômega 3 eu sou um alternativo louco? Por quê que isso é complementar? É um mais ou menos? Isso deveria ser a base porque o corpo não só utiliza ômega 3 para isso.
Outra coisa.
Os curcuminodes, a curcumina… Turmeric.
Eu fiquei muito feliz de saber que o óleo vai chegar no Brasil. Porque é algo que eu queria pressionar a trazer para o Brasil. Olha aqui! O turmeric que o médico prescreve… Eu, Victor, publiquei num livro em 2014 um artigo que eu escrevi na internet em 2010. E imagina… Falando de tomar açafrão, pó de açafrão, para resolver um monte de doenças. De quê que eu fui tachado? Charlatão, picareta, não funciona, vai mentir para as pessoas… Denúncias nos conselhos de medicina.
Porque onde já se viu falar que um suplemento é bom? Tá aqui! Sobram estudos científicos mostrando que funciona, só que nós temos um problema… E eu sempre tive. Como prescrever um ativo que vai perder parte muito importante dele no processo de liofilização.
Quando eu torno isso pó, eu perco parte, e justamente a parte que eu quero, que são os monoterpenos e os sesquiterpenos, que conseguem ser compensados no óleo essencial.
Então quando a gente junta o pó, que tem coisas que o óleo não tem, e o óleo, que tem mil outras coisas muito mais importante que o pó não tem, eu tenho o remédio perfeito
que todos deveriam usar. Aí não tem: “Ah, mas eu tenho doença… não tenho doença… “
Você toma água? Você come bem? É isso. Tem que usar. E na hora que chegar isso aqui,
e eu faço um voto de chegue rápido, tem que colocar pressão. É, isso aqui tem que pôr pressão. Tem que chegar isso daí.
Não tem remédio no Brasil igual a esse aqui. Não tem. Existe na farmácia o remédio de cúrcuma, que é o pó. Não tem os monoterpenos e os sesquiterpenos. Não tem a atividade de mais de 100 substâncias que estão no óleo. Outra coisa. O site deles, ein!
“Outros são perigosos. ” É o caso dos suplementos para queimar a gordura.
Podem lesionar… Quem? O fígado. O coitado do fígado sempre recebe a culpa de tudo, né?
Vamos ver o que podemos dizer sobre Segurança Terapêutica, por exemplo, de óleos.
São utilizados para cura desde a aurora da humanidade. E as pessoas gostam de morrer porque tomam até hoje e sentem benefícios. Além de gostar de morrer são loucas.
É isso que eles acham que a gente é, né?
Então nós temos aqui alternativas de segurança. Vamos falar sobre lesão
no fígado, problema no fígado… Você sabe o que significa COC? Contraceptivos orais combinados: Anticoncepcionais. Alguém pensa em não prescrever para uma menina de 14 anos, por exemplo? Aqui tem alguns das centenas de artigos científicos mostrando que causa tudo isso. Quer dizer então que em resumo, no fígado o que faz mal é o oleozinho? Ou a vitamina C? É científico isso? Outros artigos científicos mostando que provoca câncer, câncer, câncer, trombose… Uma gama de artigos científicos. Quer dizer que o problema é o oleozinho? Que o problema é a vitamina?
Querem mais? Quem aqui usa remédio para o colesterol? Eu tenho certeza que tem mais gente e vocês estão com medo de levantar a mão. É muito comum, né?
Vamos para um artigo científico? Alguém aqui conhece alguém com Esclerose Lateral Amiotrófica? É uma das doenças mais tristes. Não tem remédio. Não tem cura.
A pessoa vai atrofiando, atrofiando, e aí morre. Jovem. Tudo bem.
Vamos ver o que é que é perigoso e o que não é perigoso. Esse artigo aqui encontrou
uma coisa muito interessante. Que a sinvastatina, atorvastatina, pravastatina e rosuvastatina
aumentam muito a chance de Esclerose Lateral Amiotrófica. Muito quanto, Victor?
Vamos ver o quanto? A evidência significativa né? É assustadora. Qual é o quanto? A chance é de 9.1 até 107 vezes maior de desenvolver essa doença terrível nos usuários de Estatinas.
Só para vocês terem uma ideia, uma ideia, a Associação de Tabagismo e Câncer de Pulmão…
Que todo mundo sabe o que vai acontecer. Fumou, vai desenvolver câncer… é de 30 vezes.
É mais 3 vezes mais chance de os usuários de Estatinas desenvolverem uma doença que é pior do que câncer de pulmão. Porque não tem o que fazer. Não tem quimioterapia.
Não tem cura. Não tem remédios.
Quer dizer que o arriscado é o fitoterápico? É o óleo? A sinvastatina também apresentou uma força de associação de 57 vezes para a Doença do Neorônio Motor, que é outra doença bem ruim. Vamos aos dados? Quando a gente fala de fígado… Quando a gente fala de fígado,
todo mundo fica com medo de quê? Anabolizantes. “Ah, o cara tá usando anabolizantes.
Vai perder o fígado. ” Tem parte que é verdade, mas vamos comparar, então, o quê que danifica o fígado. Será que é o fitoterápico? Será que é o chá? Será que é o óleo? Ou…
Primeiro, Clavulin. A gente dá para criança. Antibióticos. Segundo, Flucloxacilina. Depois, remédios para colesterol. Depois, depois, depois, depois, depois depois… Anabolizantes em décimo. Pergunto de novo a vocês: O perigoso é o óleo? É isso mesmo? A medicina é científica quando fala isso? É vitamina?
E, por fim, tá aqui no site deles. Publicado no instagram. O que aconteceu?
A gama inteira de médicos que eram associados republicou, né? Para gerar polêmica.
Podem até engordar ou aumentar o apetite. Os óleos. Sobrou até para os óleos aqui.
Parece que é assim: “Vamos seguir o Doutor Victor, tudo que ele falar nós vamos contestar.”
Porque ele tem uma legião de médicos atrás dele.
Só que eu contesto com ciência. Eu não tenho histéria no que eu faço. Tá aqui. Peguei um óleo só. De cominho verde. Óleo. Que dá para ingerir. Óleo essencial. Existe um óleo que
dá para botar na comida. Resultado: Tá no grupo aqui. Placebo… Farinha, né?
Consumido 50mg. E consumido 100mg. Quanto mais se consome… Quanto mais se consome,
menor resistência insulínica e menor a inflamação. Ou seja: previne diabetes, ajuda a emagrecer e diminui a inflamação. E a inflamação é um ponto muito importante.
Por quê? Porque a inflamação está ligada à depressão. E aí nós temos um problema
muito sério porque parte da inflamação vem para o intestino, frente àquilo que eu como.
Então a comida passa aqui, normalmente. Ela é defradada aqui e digerida. E quando eu como errado eu tenho passagem de fragmentos e bactérias de alimentos mal digeridas para dentro.
E isso gera uma inflamação lá no cérebro e volta para as adrinais, produz mais corticóides, atrapalha tudo e a pessoa fica inflamada cronicamente. Então esse é um processo que leva
à depressão. E, não só à depressão… E eu tenho que melhorar e fechar esse intestino.
Como é que eu posso fechar esse intestino? Comendo melhor e ajudando ele.
Uma das melhores formas de ajudar esse intestino é utilizando peppermint.
Eu tomo todos os dias óleo de peppermint há muitos anos. Assim como eu tomo aquela fórmula foi apresentada para vocês aqui de copaíba, raiz de turmeric. Uso todos os dias, todos os dias. Aí tem estudo mostrando os benefícios para o intestino. Estudos duplos-cegos
do placebo randomizado. Os médicos gostam dessas palavras mas eles não sabem o que é que é isso na maioria das vezes. E terceiro, meta-análise e revisão sistemática.
Eu preciso mais de qual estudo? Porque não existe estudo maior que esse para confirmar que isso é terapêutico, é importante. Está tratando um monte de gente que tem problema intestinal, e que por conta do intestino e de comer mal, está desenvolvendo depressão.
Mas será que é só depressão que desenvolve? Depressão a gente pode ajudar,
você sabe como ajudar. Artigo cientídico de novo. Eu só vou trazer ciência para você aqui.
Porque vocês precisam combater falácias com ciência. Falácias versus Ciência. Acaba! Acaba qualquer argumento!
Olha aqui! Conclusão: Nossos resultados demonstram que a ingestão… Olha esse artigo…
A ingestão de óleo de lavanda é tão eficaz quanto o Lorazepam. Você sabe o que é Lorazepam? Lorazeram é um remédio com alto poder de vício, de adicção, de depois você não conseguir se livrar. Hoje está na classe de medicamentos que a gente evita a qualquer custo porque as pessoas tem dificuldade de se livrar depois. Funciona melhor para ansiedade generalizada. Quer dizer, eu vou receber o paciente, atribuo um diagnóstico que para mim não existe.
Ansiedade generalizada para mim é uma pessoa ansiosa. Vai tratar a ansiedade. Faz exercício, vai meditar, vai orar, vai fazer qualquer coisa. Não existe um nome para isso.
“Ah, mas eu sou muito ansiosa.” Então muda a vida.
E uma das formas que a gente tem de mudar a vida das pessoas é ajudar nisso.
Por exemplo, o exercício ajuda, o óleo ajuda. Sem efeito colateral. E não tem o efeito sedativo
do Lorazepam. Estou falando de uma coisa importante. Depressão e ansiedade. No Brasil.
Vocês acham que é importante?
Eu vou trazer dados então. 72% dos brasileiros estressados. Custa alguma coisa usar um oleozinho ao invés de um remédio? Custa um dinheirinho, né? Mas tem que investir. Não tem jeito. Hoje o Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo. Olha o campo que vocês tem. Gigante. Gigante. E como é que a gente faz aqui? Quando eu falei que a inflamação é um problema para a depressão, e eu estou mostrando aqui que depressão e ansiedade podem ser tratadas com óleo de lavanda, por exemplo, vários outros óleos,
eu estou focando em um porque eu não tenho tempo para falar de todos.
Eu vou trazer outro dado. Existe uma correlação causal de câncer com inflamação também. De câncer. O intrigante, mas inequívoco paradoxo da inflamação crônica levando a um câncer. Nós temos aqui um artigo de uma colega minha. Uma oncologista super reconhecida no sul do Brasil. O que é que ela coloca aqui? Inflamação e câncer. Outra. Artigo científico mostrando que quem combate a inflamação…
Eu fiquei tão feliz no dia que eu descobri que o frankincense… É de lá que a gente tira
a Boswellia Serrata. A gente usa na medicina há muitos anos como anti-inflamatório.
Para tudo. Para doenças inflamatórias. Só que é o extrato seco. O extrato seco não é tão poderoso por causa da biodisponibilidade. Toda vez que a gente coloca uma planta
dessa comparando o extrato seco contra o oleoso a gente aumenta sua absorção.
E o que é que aconteceu? Descobri que o óleo de olíbano, o óleo de frankincense
é o extrato seco em óleo. É do mesmo lugar. E a gente tem estudos mostrando
que o óleo de Frankincense, de Gerânio suprimem a progressão do câncer de mama.
E por que que não é utilizado? Por que uma campanha de câncer de mama… Não se faz tudo isso. E a inflamação? Aqui nós temos um outro artigo científico mostrando que uma histologia hepática adicional mostrou que os tratamentos com “Frankincense Essencial Oil” reverteram os danos de dilatação… Melhoraram o fígado. Então é diferente. É o contrário. É o contrário.
“Cuidado com o fígado!” Por isso toma o óleo.
“Cuidado com o fígado!” Então tome.
“Estou tomando remédio!” Tome o óleo junto!
E sobre o Frankincense aparece… E é minha queridinha. Turmeric é minha queridinha. É a queridinha de toda medicina funcional no mundo. Dos estudos com óleos. Estudos mostrando que… De novo, eu só trago grandes estudos para vocês. Sistematic Review…
Revisão sistemática e meta-análise. Não existe artigo mais confiável do que uma revisão sistemática e meta-análise de artigos randomizados. Não existe mais. Resultado: Diminui TNF-alfa. TNF-alfa é um marcador muito sensível de inflamação. Fator de Necrose Tumoral.
Quando a pessoa está com um Fator de Necrose Tumoral alto a gente pensa: “Está muito inflamada ou está com câncer ou pode vir a desenvolvê-lo.” Isso é oficial mesmo. Oficial.
A Agência FAPESP publicou aqui. Estudo destaca a ação da curcuminha no combate ao câncer de estômago. Então a obrigação de todos nós por enquanto é prescrever isso.
Eu, como médico, graças a Deus cheguei numa posição em que, hoje, eu estou com a vida organizada. E eu continuo estimulando os médicos a pensar diferente. Sai da caixa! Porque pensando diferente eu mudei minha vida. Mudei a vida dos meus pacientes. Eu mostrei que existe uma outra medicina no Brasil. Criei um movimento no Brasil da medicina. Ajudei a criar esse movimento nas redes sociais. Vamos para outra meta-análise?
O que é muito anti-inflamatório? Copaíba. Copaíba. E aqui nós temos meta-análise.
Não tem conversa. Se alguém falar que não é científico, que faltam estudos, é mentira.
Leviano. Falácia. Porque não tem conversa. Nós estamos aqui embasados em um estudo científico. São vários artigos mostrando que a copaíba é um potencial agente anticâncer.
Tá aqui. Não precisa ter medo de falar isso não.
Agora não pode falar para as pessoas que elas nunca vão ter câncer.
Não. Eu estou ajudando a não desenvolver. É o conjunto de atividades que vão evitar.
Outro artigo aqui, quer dizer, o mesmo artigo chega ao resultado atual: A meta-análise mostra
que o óleo de copaíba é uma alternativa eficaz para tratamentos de doenças como inflamação crônica, que pode levar a câncer e a diabetes, como doenças infecciosas, vários tipos de câncer… Isso quem diz é o artigo, ein! Não é o Victor… e como veículo para absorção
de outras drogas.
Por que não utilizar? Bom, mas como eu falei que o intestino é uma boa fonte de inflamação
então é importante deixar ele o mais estruturado possível, eu também tenho que evitar o quê? Excesso de coisas que prejudiquem a integridade do intestino. E uma das coisas que mais prejudica, e às vezes é um mal necessário, são os antibióticos. Os antibióticos são contra os probióticos no nosso intestino. Então, para muitas coisas, a gente
não precisaria do antibiótico.
Vou dar um exemplo para vocês: Tratamento de Candidíase. Comparando Melaleuca com Fluconazol, Melaleuca foi mais eficaz. Não tem falta de ciência. Tem falta de tempo para estudar. É simples. Ou vontade. Ou é uma má vontade mesmo. Outro atigo. Candidíase de novo, tão comum nas mulheres. A atividade dos óleos essenciais no crescimento da Candida.
Óleo derivados do orégano e do peppermint inibem o crescimento de Candida Mais do que o remédio.
Então, não tem nada de alternativo. Acabou o esse papo. De hoje em diante vocês sabem.
Não é alternativo. É a primeira opção. Ponto final.
Agora nós temos que lidar com um problema muito sério. A medicina que eu vivo,
aquela medicina, aquele paradoxo enxerga tudo que não é remédio como algo alternativo.
Tudo que não é remédio é algo de segunda linha. Mesmo que a gente saiba que utilizamos esses remédios naturais há anos e anos. Há milhares de anos. Mas… O que é que tem
isso de mágico? Vocês já sabem, né? Já aprenderam aqui nessa convenção e em outros lugares que a gente tem substâncias dentro dos óleos.
A gente tem aqui… Não só os terpenos. A gente tem os terpenos, compostos aldeídos, cetonas, monocíclicas e bicíclicas. Esses nomes complicados, à princípio, você não conhecia.
Porque na medicina o que vale não é a hipótese. O que vale é o estudo clínico randomizado.
Ou seja, é fazer o estudo. Fez o estudo e comprovou que um grupo melhorou e outro não? Tá aprovado. Mas existe um caminho por trás disso. Por que funciona? O “por que funciona”
faz parte de vocês se aprofundarem. E aí eu precisaria de 2 dias para explicar para vocês tudo isso. Mas resumidamente nós temos, para todas as principais doenças e problemas, atividades dos óleos. Para todas.
E onde estão esses compostos? Monoterpenos, sesquiterpenos… Olha aqui. Isso é um breve resumo da aplicabilidade.
Bom, seguindo o baile aqui, o que o monoterpeno, por exemplo, aqui… O que é que eu tenho de estudos, de hipóteses e testados/validados? Prevenção de câncer com monoterpenos.
E vocês estão enxergando alí que se fala muito hoje em dia em limão. Por quê? Porque o limão é muito rico em monoterpenos. Entre outras coisas, muitas. E a gente deve utilizar
nas pessoas.
Então, tem óleos que não podem faltar. Não pode faltar. Simples assim.
Copaíba não pode faltar.
Turmeric não pode faltar.
Frankincense não pode faltar.
Limão não pode faltar.
Não pode. Isso tem que fazer parte do kit básico.
Isso é básico. Todo mundo tem que usar. O resto, aí podemos ir acostumando.
Como é que eu faço? Eu pego… Eu explico para meus pacientes. Tenho minhas mãos aqui, né? Infelizmente a gente tem uma dificuldade com encapsulados no Brasil. Porque a ANVISA é super correta. Estão rindo do quê? É assim. Remédio… Qualquer remédio. Suplemento.
Tudo faz mal. Vocês viram aí. Faz mal, bastante mal.
Eu coloco entre meus dedos… Eu compro capsulas de farmácias de manipulação,
vazias e coloco no meio dos dedos, assim, umas 4. Essas 4 vão ser as 4 do café da manhã
de todos os dias nos próximos 4 dias. E pingo uma gotinha. Deixo lá e respingo.
Tal, tal, tal… Esse, esse, esse e esse. 2 ou 3 gotas. Fecho. Café da manhã tá feito.
E no almoço? De novo. Entre os dedos, 4 capsulas abertas. E assim se faz.
É um saco fazer isso aí, né? Mas não perde mais de 15 minutos. E não tem problema nenhum.
Boto um vídeo lá que me ensine sobre alguma coisa, no caso de vocês um vídeo sobre óleos ou, se vocês estiverem gravando essa palestra, assistam de novo, para ter argumentos.
Vocês tem que ter respostas.
Resposta.
E continuando. Assim, os monoterpenos parecem atuar através de múltiplos mecanismos na quimioprevenção, quimioterapia e câncer.
Por que não usar?
E aí a gente tem outros derivados dos monoterpenos que também tem ação. Esse aqui, o Álcool Perílico, é muito utilizado por um cientista lá do Rio de Janeiro para Glioma. Para tumores cerebrais. Bom, mas a ciência… Ela tem uma grande lacuna. Tem. Primeiro, é os que se dizem “da ciência”. E segundo é que nem tudo que não é comprovado não funciona.
Às vezes, na sua prática clínica, você vai ver que um certo combinado de óleos funciona muito bem para uma certa condição. “Ah, eu tenho que esperar alguém me ensinar… “
“Vou ter que esperar um estudo científico porque eu sou da área da saúde. Um médico. “
Será?
Eles propuseram um estudo para comprovar que o paraquedas é importante para não morrer.
Essa foi a proposta. Precisa de estudo para isso? Não, né? Mas, a medicina propôs um estudo. E qual foi o resultado? Quem é que se abilita a fazer um estudo desse? Precisa ser abilitado um estudo desse? Aqui está ferido esse primeiro princípio. Não tem porque fazer estudo de tudo. Apesar de que, graças a Deus, hoje nós temos uma gama gigantesca de estudos. Então não é porque não tem estudo que não possa funcionar também.
Bom-senso. Não existe substituto para o bom-senso.
Na ausência ou impossibilidade de estudos… Por quê? Porque ninguém quis participar do estudo, duplo cego e tal, sobre o uso do paraquedas. Não tem como eu estudar o uso do paraquedas num grupo e não no outro porque eles vão morrer. Só que não é científico. Porque não é científico? Porque não tem estudo. Por quê? Porque nunca vai ter.
Então a medicina também é falha nesse sentido. Como avaliar… Como validar
algo que estão fazendo? Bom…
Existem coisas que falam mais alto do que simplesmente o nosso conhecimento. A nossa intensão, sem dúvida alguma, falam mais alto. Há 8 anos atrás, quase 8 anos atrás, eu recebi
uma paciente com endometriose grave. Ela já tinha feito 8 cirurgias sem solução.
Ela tinha filhos pequenos. Ela tomava 22 remédios por dia para tentar ficar sem dor.
Naquela época eu não conhecia óleos essenciais, pouco conhecia de hormônios,
pouco conhecia de substâncias naturais, comparado com o que eu sei hoje. Depois de atender ela, ela foi para casa e me mandou essa carta. E é uma cartinha que eu gostaria
de ler pra vocês aqui.
Um dia, já cansada
e sem saber o que fazer,
olhei para o céu e pedi para uma
estrela cadente que por ali estava,
que por favor me mostrasse
uma luz no fim do túnel.
Para que eu soubesse por onde seguir,
para que eu conseguisse educar meus filhos
e fazer com que eles se tornassem pessoas do bem,
que contribuíssem para que o mundo fosse
um pouco mais humano, mais verdadeiro, mais justo.
Pedi que me mostrasse uma luz para que conseguisse
vencer tanta dor e ter foças para continuar a lutar,
que o desânimo não me vencesse,
que o amor me confortasse a alma.
Pedi e também, ao mesmo tempo, agradeci
por ter meus filhos que são uma benção,
por ter minha familha, meus amigos e meu
marido cuidando de mim com tanto zelo.
Imagina uma pessoa com 22 remédios por dia, 24 anos, 2 filhos gêmeos para criar, 8 cirurgias, com vontade de morrer. A responsabilidade que a gente tem quando a gente atende uma pessoa dessas que fala assim: “Victor, você é minha última
esperança. “
Bom…
E quando vi a estrela
cadente já tinha partido
naquele milésimo de segundo
onde voaram meus pensamentos,
renovando em mim a certeza de que logo encontraria
a luz que me guiaria para o caminho certo.
Eis que chegou o dia
da minha consulta com você.
Começamos bem porque 11
é meu número da sorte.
Ansiosa, quando te vi tão do bem,
pensei: “Ele vai me ajudar. “
E depois de me ouvir com tanto respeito
e solidário ao meu sofrimento,
você me estendeu a mão e falou:
“Olha pra mim, me escuta, eu prometo
que vou te ajudar, acredita em mim.”
“Eu prometo que você vai melhorar
e que você não vai mais ter tanta dor.”
“E vai voltar a viver bem.”
Eu não sabia o que fazer. Eu lembro que ela saiu da minha sala e eu tive a primeira percepção: Será que eu criei um monstro de mim mesmo? Será que as pessoas que vêm
aqui e me colocam como a última chance de melhorar porque já não acreditam mais em nada… E eu não consigo resolver a vida delas. A única coisa que eu podia fazer quando
ela saiu da minha sala, a única coisa, foi ajoelhar no meio da sala e pedir
pra Deus alguma luz. Alguma coisa.
Então eu prescrevi o básico. O básico. E a única coisa que eu fiz de diferente foi abraçar ela com toda a certeza de que Deus ia me ajudar a ajudar ela.
E os dias foram passando
e eu seguia tuas orientações.
Lia e ouvia toda informação que você dava,
gradualmente, nos meios de comunicação.
Assim fui ressucitando para uma vida
que já estava quase esquecida,
como se eu nascesse outra vez.
E com o coração repleto de gratidão,
tenho a certeza que a luz que a estrela cadente
me enviou era você, meu querido Victor.
Desejo que tua imensa luz ainda ilumine
o caminho de muitas pessoas,
e para que sejam muitas mesmo,
peço por você em oração a São Jorge:
“Que teus inimigos tenham pés,
mas que não te alcancem,
tenham mãos, mas não te peguem,
tenham olhos mas não te enxerguem… “
“… e que nem em pensamento
eles possam te fazer o mal. “
Eu não sabia o que fazer. E de alguma forma, energeticamente, eu me conectei com ela. E eu só consegui fazer isso porque eu tinha uma vontade imensa, que talvez ninguém tivesse no mundo a não ser ela e o marido dela, de ajudar ela. Medicina se faz com muito mais do que só com ciência. Se faz com amor ao próximo. Gerar saúde nos outros depende só da vontade que você tem de ajudar.
A ciência, definitivamente, está em 2º lugar. Apesar de ter mostrado
todos os dados científicos aqui e esperar que vocês tenham compaixão com as pessoas que vocês vendem e que vocês ajudam, nada vai falar mais alto do que a integridade de vocês. Integridade. De não empurrar nada para as pessoas que não seja aquilo que vocês tenham certeza de que vai ajudar eles. De não tentar convencer alguém daquilo que não é. Daquilo que vocês não tem consciência que possa ser. E isso a gente aprende em casa. Isso a gente aprende com base familiar. Isso vocês passam a fazer ações para os filhos de vocês. Pras equipes de vocês. Sejam corretos.
Na época…
Na época, ainda como cirurgião plástico, o Brasil passou por uma séria crise. Eu tinha 21 anos. Meu pai tem 4 filhos. Minha mãe tem 4 filhos. Eu e mais 3. E… muitos médicos me perguntam:
“De onde vem tua força para lutar contra o sistema há 11 anos?” Para tormar porrada de tudo
que é lado há 11 anos. E continuar ereto. Continuar bem. Esses são os sinais que me ajudam.
Esses são os casos… Esses são os melhores impulsos que eu tenho. Por quê? Porque é o impulso de uma pessoas que eu transformei através, sem dúvida alguma, das bençãos de Deus. Porque eu consigo ter força, integridade, que vem da minha família.
O meu pai me ensinou isso.
Minha mãe me ensinou isso.
Quando eu tinha 21 anos o Brasil atravessou uma grande crise e meu pai com 4 filho e na cirurgia plástica, eu tentava ajudar ele de todas as formas na clínica. E teve um dia que eu estava lá e apareceram 5 pacientes querendo fazer lipoaspiração e ele negou as cirurgias.
Falou: “Eu não vou fazer!”
E elas: “Por quê?”
Ele: “Porque tem que emagrecer antes.
Você não vai ficar bem.
Não é essa a sua cirurgia.
Eu vou colocar sua vida em risco.”
O que é que aconteceu? Foram fazer com outras pessoas. No dia seguinte mais três. E o que é que eu falei para o meu pai? “Pai, nós estamos precisando de dinheiro. Eu tenho minha faculdade que tá sem pagar. Você tá sofrendo. Por que não operar se elas vão operar com alguém?”
Foi uma das maiores lições que tive na minha vida.
Ele sentou comigo e falou: “Victor, você sabe por que eu não vou fazer? E por que eu vou continuar não fazendo cirurgias como essa? Porque eu nunca tratei ninguém como se não fosse alguém da minha família. Porque tudo aquilo que eu não faço com a tua mãe, com os teus irmãos, eu não faria com um paciente.”
Então eu tive um ensinamento na minha vida de que se eu quisesse ser médico eu ia ter que não só acreditar, mas ser integro. E frente aquilo que eu tenho integridade, defender. É por isso que eu defendo isso. Entao, literalmente, na medicina, na saúde, não tenham medo de pensar diferente dos outros. Está aqui o resultado. Nada mais me abala. Já passei por tanta coisa que não me abala mais. E onde que eu estou em relação aos meus colegas médicos que falam mal de mim?
Eu estou aqui.
Quanto mais alto eu voo, menor eu pareço aos olhos deles. Eles não sabem voar.
Então eu chego ao fim da minha palestra com vocês aqui. Foi um prazer estar com vocês. E sigam firmes, fortes, porque aquilo que vocês fazem é científico, funciona, trata as pessoas, é terapeutico e não tem por que ter medo de fazer. Vocês tem em mim um grande apoiador
do que vocês fazem. Muito obrigado!
Doutor Victor Sorrentino!
Vamos juntos. 1, 2, 3 e falou!
Aliás, a minha esposa usou óleo durante toda a gestação e meu bebê usa óleo desde que ele nasceu. Fiquem tranquilos!